Quem aí já não ouviu falar na importância da rede de apoio quando nasce um nenezinho?
Família, amigos, profissionais de saúde, todos devem estar implicados na missão de ajudar os recém papais nos cuidados com o bebê! 🤗❤️
A minha experiência pessoal com a chegada da Jujú e da Lulú foi a melhor possível, vou compartilhar um pouco aqui com vocês.
Na verdade, percebi que na gestação já precisamos muito desse apoio. No meu caso, começou com os empregadores que me deram suporte e cuidado, garantindo que, sendo gestante e médica durante a pandemia, eu ficasse afastada de atividades de risco. Meus pais, sogros, irmão e primos que curtiram cada momento, ajudaram com absolutamente tudo (de pintar quartinho e montar berço a comprar mil itens de enxoval). Os amigos, que bem mais que presentes, deram muito carinho e bons conselhos. A ginecologista, fisioterapeuta pélvica, pediatra que trouxeram a segurança que eu precisava durante essa jornada. E por último, mas não menos importante, meu marido que como sempre foi meu parceiro 24hs por dia: ia junto em cada exame, me ajudava a manter boa alimentação e dava força nas caminhadas quase diárias, deu todo amor e colo que eu poderia precisar.
Quando a Júlia nasceu, nós, pais de primeira viagem, sentimos muito a fragilidade do momento e ter nossa família e amigos cuidando de nós foi fundamental para o sucesso na amamentação e para amenizar as angústias e a privação de sono. Essa ajuda pode significar vir passar o dia junto (como as avós fizeram tanto), trazer uma comidinha, lavar uma roupa, segurar um pouquinho o nenê para os pais tomarem um banho ou simplesmente trazer palavras de incentivo e conforto e ouvir os desabafos!
Mas atenção: esse apoio não tem a ver com palpites, julgamentos e comentários ofensivos😥
O que as famílias precisam nesse momento é de muito colo, carinho e disponibilidade dessa rede para auxiliar naquilo em que eles precisarem!! E isso é de extrema importância para que se sintam mais seguros, tranquilos, descansados e felizes na jornada dos primeiros cuidados com o bebê.
Se você faz parte da rede de apoio de alguém, uma sugestão é guardar a eventual lista dos palpites prontos🙄 e, em vez disso, apenas perguntar para a família: Do que vocês precisam? Está tudo bem com vocês? Como eu posso ajudar? Como estão lidando com essa ou aquela situação?
Assim ajudamos no que realmente é preciso e evitamos sobrecarregar os pais com excesso de informações que talvez eles nem precisassem e com julgamentos que poderiam trazer insegurança e desconforto 😢
Conta aqui nos comentários sua experiência com esse grupo de pessoas tão fundamental na criação dos pequenos(as). 😉😍